domingo, 26 de setembro de 2010

num rompante de romance sem par

Ontem, à noitinha já, disse a uma amiga:
“Vou parar de ficar procurando em mim o que só você pode enxergar”
E sem querer me veio um ar de romance do qual há tempos não me deixo tocar
Tento me lembrar da beleza do estar embebido de amor
De não saber por que as horas demoram tanto a se passar
Quando temos alguém para chegar ao encontro
De sentir aquele sentido que desperta a alma, que revigora a vida
De esquecer do que somos para enfim se entregar
Definitivamente se deixar exposto
E possivelmente, impossível de mudança
Essa sensação que só vemos no outro e que só o outro nos vê
Temos a retina para refletir, isso é o máximo pra nós.

                                                                            Gilbert Garcin

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