terça-feira, 28 de abril de 2009

Ele está na moda!


Dias atrás perguntei aqui em casa: "Faz tempo que não comemos carne de porco né?" e lembro ter ouvido alguma resposta do tipo "É que o preço da carne de porco está uma loucura." Coisas da vida né? Podem esperar, pelo menos no Brasil das próximas semanas vai ser baratérrimo! Aproveitem! Afinal todo brasileiro que se preste adora cair na moda do mundo desenvolvido. "Não, porque não está podendo comer carne de porco não! Você não assiste jornal não minha filha?" Ouvi essa hoje no ônibus... Ah, por favor gente! Vamos ouvir direitinho o que estão dizendo sobre o mundo e antes disso façamos como o porco, que tem muito a nos ensinar. Antes de sair por aí cheirando o território do vizinho de cima, sinta o aroma do próprio terreno!
Aliás, por falar em terreiro (como meus amigos mineiros dizem), nossa possível futura presidenciável Dilma aposta que foi muito bom anunciar seu tratamento contra um linfoma, afinal é preciso que nós manifestemos aquele sentimento de "Coitada. Olha lá. Quem diria né? Ô gente, coitada" e todos aquelas gravatas em volta querendo descobrir o estilista dela para indicar para suas primeiras-damas... Coitada né gente? Coitada da D. Maria que fica lá na fila do hospital desde às 5h da matina pra fazer um exame no istômu (estômago). E o Andrésinho Jackson, que não recebeu vacina pq uma certa cidade não renovou o estoque. E a Joana? "A coitada da Joana. Essa, tá nas mãos de Deus! A família abandonou, deixou lá naquele abrigo de velhinhos, não recebe visita, fica sozinha, ninguém... nada e ponto."
Lembrando que temos uma função social a cumprir, com nossos pares e também com nossa egoística significância, comecemos apontando fatores importantes a se solucionar no bairro; a ler um jornal local; a deixar de querer reciclar antigos hábitos, é hora de renovar nossa perspectiva de vida, sentir o que vem a frente, com o coração aberto... E AS NARINAS BEM LIMPAS!!!


Ah... Ah! Sem deixar esquecer dessa, afinal pensando no porco e no NOSSO terreno, acho q a última postagem já está rendendo frutos! Como as coisas se espalham não é verdade? Alguns conversaram comigo à parte, outros torceram o nariz, outros não souberam ou não leram, mas sugeri que nós "grupos atuantes que queremos sobreTUDO SOBREviver de arte (teatro e afins)" que ocupássemos os espaços particulares e estimulássemos a criação de outros tantos... enfim... a Prefeitura acabou de lançar um edital para projetos de teatro e música na praça! Quer ver? Acesse http://www.atibaia.sp.gov.br/cultura/cultura_na_praca.htm e por favor, comentem, pois não tenho forças para isso!

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Exercício em: produção

De volta à minha terra natal, este “filho da terra” vem observando um pouco do movimento teatral que se aplaina sobre a cidade, no caso, Atibaia - SP.
Pessoas: alguns pequenos núcleos de ensaios, de idéias para novos espetáculos, aulas de teatro espalhados entre espaços particulares e escolas particulares ou públicas.
Espaços “à céu aberto” não ocupados: uma arena com capacidade para receber aproximadamente 5000 espectadores e outras espalhadas em praças públicas da cidade que acreditem, existem e muitas. Dia desses estava eu a pedalar pelas ruas do Jardim Alvinópolis e me deparo com uma pracinha com uma arena gracinha de aproximadamente 3m ou 4m de diâmetro. Pensei, puxa que bacana! Mas e daí? Como andamos ocupando esses espaços? Será que precisamos nos adaptar ao formato “rua” enquanto não temos espaços dedicados ao teatro? Ou será que devemos tomar iniciativas próprias e encabeçar projetos de espaços particulares? Afinal, esperar que o poder público ofereça um espaço amplo, com piso de madeira, encerado, com tudo à disposição, água, bolachinhas, maçã, um sistema jamais visto em todo o Brasil e por aí vai... Ah, isso não vai acontecer não. Acho que existem meios e alguns começam a perceber isso, espaços como o da Cia de Teatro Hojerizah e o Garatuja, que agora também é Ponto de Cultura, são iniciativas importantes para nossa cidade, assim como para difundirmos mais de nosso material de criação em espaços fechados também. Agora sobre a qualidade do material... Hummmm isso é outra história. Acredito que ainda temos muito que aprender e por isso não podemos deixar de buscar livros, livros e livros e em seguida assistir filmes de qualidade, promover debates, oficinas sobre um tema importante à ser abordado, discutir o que precisa ser feito para que o movimento teatral da cidade cresça! E, além disso, mostrar bom trabalho! Não só para os amigos e parentes, mas para todas as pessoas possíveis!
O exercício de realizar a produção do 1º Festival de Teatro Amador de Atibaia durante os meses de janeiro à março, foi fundamental para aprender que nem tudo podemos fazer e que nem tudo temos acesso, não entrarei em detalhes técnicos, mas o que ficou mais forte de todos os dias de trabalho foi a formação de um público, que não vou mentir, em torno de 30 a 50 pessoas que estavam ali diariamente, digo 30 ou 50 mesmas pessoas que estavam ali todos os dias, além é claro, das outras caras que completavam uma média de 150 a 200 pessoas por sessão. Enfim, o que quero dizer é que essa média de 50 pessoas fez o Festival ganhar prestígio, mais do que jurados ou grupos marcantes, fez público. E formou público sim! Não digo isso como produtor do evento, mas como observador do evento, coisa que qualquer um pode fazer. Nesse sentido, pra concluir, porque sou redundante demais, quero dizer que temos um público de 50 pessoas e que podemos transformar em 5000 se quisermos.
Comecemos pelas pracinhas, depois vamos atingir os espaços particulares e assim por diante.

Desejo a todos uma bela MERDA nessa jornada!

Rafael Carvalho
Ps. Ainda não sou uma pessoa atualizada com a nova correção ortográfica, portanto me corrijam no que for preciso!

Sede bem vindos!

Para não dizer abobrinhas, porque senão as pessoas diriam que este seria um espaço de falar bobagens e afins, prefiro adotar as abóboras que além de serem suculentas, tem uma cor maravilhosa!
Enfim, este espaço é dedicado para discussões de arte e cultura e também de receitas e afins, afinal doce de abóbora com coco é um arraso, assim como caldos e outros... Passo as receitas aos poucos!

Oração para São Natalício – Edição nº 11 (Para ler consigo e ecoar)

Vista aérea do Museu Nacional após o incêndio, em setembro/2018.  Crédito Buda Mendes (Getty Images) Que sem palavras possamos reconhe...