Estudar para um concurso nos faz sentir renovados ao re-descobrir idéias já sentidas. O fato é que quando revividas tornam-se marcantes e por essa razão quero compartilhar um pequeno trecho que Augusto Boal traz em "Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas" na introdução da prática do Teatro como Discurso:
"Jorge Ishizawa dizia que o teatro da burguesia é o espetáculo acabado. A burguesia já sabe como é o mundo, o seu mundo, e pode portanto apresentar imagens desse mundo completo, terminado. A burguesia apresenta o espetáculo. O proletariado e as classes exploradas, ao contrário, não sabem ainda como será o seu mundo; consequentemente, o seu teatro será o ensaio e não o espetáculo acabado."
Tem dias que "o espírito de educador e de membro ativo que tem muito a colaborar para a mudança da sociedade" desperta em mim com uma força absurda.
Se esse cara não fosse importante para a EDUCAÇÃO, para o TEATRO, para a HISTÓRIA DO BRASIL e para o entendimento de uma DEMOCRACIA que se faz ativamente, ele não teria em seu nome as palavras AUGUSTO e nem BOA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário