Que os “Pra você também” não sejam da boca pra fora
Mas de fora, para a boca e assim seguindo adiante
Dentro e
cada vez mais intenso
Que a urgência da fala, do tato e do gesto não sejam
vencidos
Por um chip de sua memória
Por um chip de sua memória
Que a Arte vibre por seus poros como o Ar que te mostra a
brevidade da vida
E que ela seja reconhecida pelos tolos e pelos todos
Que não haja fome onde há gula
Que não haja lágrimas onde há um perfume amigo
Que a seleção seja natural
Que os campos permaneçam verdes, sem a fúria da
vitória e com o prazer do percurso
Que o sentido e o significado do agradecimento sejam como os
“Pra você também”
De fora, para a boca e assim seguindo, a cada nova palavra
Dentro e cada vez mais intenso.
Ó São
Natalício, não apague nossa luz!
E obrigado
por hoje poder dizer
Que amo
meus irmãos.
Amém
Rafael R. C. – Fim
de Ano 2013
Myeongbeom Kim |