Nos tempos atuais, fica impossível sair de casa sem um raminho de ARRUDA dependurado por detrás de uma das orelhas. É, porque hoje em dia está uma loucura! Não se sabe mais quanto pagaremos no preço do feijão! Na compra do mês passado era Dois e cinquenta e trêssss hoje já estamos nos duros Quatro e trinta e trêssss! Isso não é bacana!
Como continuar convivendo com essa orgia pública da justiça brasileira, onde o ladrão que rouba ladrão vai dali, da prisão, direto para a mansão? Ah gente! Poxa!
Neguinho escorregando de TOBOGÃ no Rio de Janeiro e em Niterói pode né? E o prazo de validade da justiça que vai investigar as irregularidades do poder público na inspeção das áreas de risco? Ah, isso não tem prazo de validade!
Porque no país do Tudo Pode! a gente sai como bons irmãos que somos de mãos dadas com o alemão, com o chinês, com o português, o inglês, o francês e outros ês e cantamos: “Caminhando e cantando e seguindo a canção, somos todos iguais braços dados ou não.”
Gente! Fica ligado gente! Poxa! Isso não é bacana! ARRUDA na mansão? Nãããããoooo, ARRUDA é no pé do ouvido, porque assim sempre tem alguém de olho na verdinha!
Agora o TOBOGÃ... esse não me entra na cabeça. Se bem que isso já faz parte de uma das obras das Olimpíadas de 2016 né? Vocês não viram os Jogos de Inverno de Vancouver, aquelas pistas geladas maravilhosas? Aquela brancura bonita de gelo, vocês acham que eram o que antes? Morro! Morro! Assim eu morro! Ah, isso não é bacana!
Como cronômetros que somos, ou deveríamos ser, vamos medir o tempo da justiça para ARRUDA e para os desalojados pela onda de enchentes e desabamentos... aliás, antes de verificar o terreno do vizinho, por que não olhar para os bairros ou cidades próximas de onde você mora e procurar saber um pouco sobre a vida política de seus governantes? E também, como anda o atendimento aos atingidos pelas catástrofes naturais nos últimos meses? Precisamos refrescar a memória sempre, lembrar que somos BRASIL a todo tempo e em todos os lugares do país.
Ps. Brasil e país ficou um pouco redundante, mas era essa mesma a ideia.